A Melatonina no Tratamento do Câncer

A Melatonina no Tratamento do Câncer

A melatonina no tratamento do câncer com quase meio século de atraso foi felizmente liberada para uso medicamentoso no Brasil. A melatonina é um hormônio produzido especialmente na glândula pineal, mas também na retina e na pele.

Pesquisa de metabolitos de melatonina mostram que ela pode neutralizar até 10 espécies reativas de oxigênio ou nitrogênio. Isto torna a melatonina capaz de criar uma “cascata de eliminação de radicais livres”, o que não é possível com outros antioxidantes.

Em modelos animais, esta capacidade antioxidante superior pode evitar danos ao DNA devido alguns agentes cancerígenos.

Mas recentemente viu-se que a mesma tem também uma ação positiva no tratamento de alguns cânceres, especialmente de mama, próstata, pulmões, estômago e fígado.

Inclusive resultados das últimas pesquisas de pacientes com câncer de pulmão mostraram que o tratamento do câncer, associando a melatonina à quimioterapia, demonstrou grande superioridade quando o mesmo tratamento é realizado sem a melatonina.

A Qualidade do Sono

Estudos mostram também que os trabalhadores da noite, ao terem alterado este ciclo na produção de melatonina, aumentam em muito a probabilidade de câncer nestas pessoas.

É o hormônio endógeno diretamente ligado ao distúrbio sono, inicia-se sua secreção no final da tarde e cessa sua produção no início do dia tendo sua produção máxima às duas horas da manhã e para quando o sol nasce.

Entre os estudos da proteção que a melatonina oferece em relação aos cânceres, podemos citar: o câncer de mama, câncer de intestino e câncer de próstata.

Hoje se sabe que sua ação nos cânceres, está relacionada principalmente a sua capacidade de melhorar a resposta imunológica. Também estão relacionados à sua atividade metabólica e bioquímica.

A grande parte dos estudos mostra uma importante melhoria da qualidade de vida, como a diminuição dos efeitos colaterais da quimioterapia e potencialização dos efeitos de outras drogas.

Os efeitos protetores da melatonina não alteram os efeitos terapêuticos dos quimioterápicos e, em vários casos os potencializam.

 

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