Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos aponta que os índices de depressão entre crianças e adolescentes têm aumentado continuamente. Já no Brasil não se tem números conclusivos, mas calcula-se que cada turma de aluno, há pelo menos duas que apresentam algum grau ou variedade da depressão.
Nessa fase o diagnostico se torna muito difícil, pois grande parte das crianças e principalmente nos adolescentes possui uma maior irritabilidade, agressividade, alterações de humor, desânimo, tendência ao isolamento. E isso acaba dificultando um diagnóstico, pois isso pode ser enganado como uma “rebeldia”.
Umas das grandes dificuldades sobre o diagnóstico dessas crianças é porque a sociedade não aceita a depressão como uma doença grave. Segundo a Dra. Jackeline Giusti, que é psiquiatra de adolescentes impulsivos do Hospital das Clinicas de São Paulo. “É comum encontrar adolescentes que não levam a sério também. Ou seja, não sentir-se bem seria algo normal”.
De acordo com a Orientadora Educacional, Maria Augusta Meneguelo, o comportamento dessas crianças e adolescentes nem sempre são todos iguais, alguns demonstram com a irritabilidade outros com o isolamento. Dessa forma, havendo alguma suspeita os pais e a escola deve ficar sobre alerta, conforme a mudança de comportamento for acontecendo.
Alguns especialistas afirmam que a melhor maneira é agir preventivamente, ser mais presente no cotidiano dos filhos, abrir espaço para diálogos e impondo algum tipo de limite, como é caso das mídias sociais.
E se porventura seu filho apresentar algum comportamento diferente, não hesite em procurar um profissional especialista na área.