Lâmpadas acesas a noite e o câncer

Estudos recentes realizados em Boston nos estados unidos sugere que a exposição à luz artificial noturna (dormir com lâmpadas acesas, por exemplo) aumenta em 14% o risco de vir a desenvolver câncer de mama invasivo em mulheres na pré-menopausa e em fumantes e/ou ex-fumantes.

As conclusões sugerem que a exposição à luz artificial noturna altera a produção do hormônio melatonina e atrapalha também a regulação do hormônio estrogênio.

A produção da melatonina diminui perante a exposição de luz artificial, como vimos acima, ela é produzida especialmente na glândula pineal, mas também na retina e na pele ele está ligado diretamente ao sono. Inicia-se sua secreção no final da tarde e cessa sua produção no inicio do dia tendo sua produção máxima às duas horas da manha.

Recentemente viu-se que a mesma também tem ação positiva no tratamento de alguns canceres especialmente de mama, próstata, pulmões, estômago e fígado. Inclusive resultados das últimas pesquisas de pacientes com a doença no pulmão mostraram que o tratamento associando a melatonina e a quimioterapia, demonstrou grande superioridade quando o mesmo foi realizado sem a melatonina. Estudos também mostraram que os trabalhadores da noite ao terem alterado este ciclo na produção de melatonina aumentam em muito a probabilidade de ter alguma dessas doenças.

Entre os estudos realizados com a melatonina, em relação aos canceres de mama, de intestino e de próstata. Sabe-se que a ação do hormônio está relacionada principalmente a sua capacidade de melhorar a resposta imunológica, também à atividade metabólica e bioquímica. Sendo que alguns estudos mostram uma importante melhoria da qualidade de vida, diminuição dos efeitos colaterais da quimioterapia e potencialização dos efeitos de outras drogas.

Os efeitos protetores da melatonina não alteram os efeitos terapêuticos dos quimioterápicos e, mas em vários casos potencializam sua ação.

Referências: Dr.Júlio Anselmo Sousa Neto, Paulo Mallard Scaldaferri, Peter James e outros pesquisadores do department of epidemiology, da harvard t.h. Chan school of public health, em Boston nos Estados Unidos.

 

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