A definição da síndrome por meio de estudos
Podemos definir a síndrome de fadiga crônica como um quadro clínico no qual o paciente se refere a um cansaço que vai se prolongando no tempo e não melhora com o descanso.
Ele apresenta dificuldade com o sono; dores musculares; tonturas; dores articulares; dores de cabeça; tristeza; angústia; perda de memória; baixa imunidade; e por aí segue, mas o que chama mesmo a atenção é a falta total de energia; até recentemente não havia exame que poderia diagnosticá-la.
Estudos realizados na Universidade de Vrije, em Bruxelas, na Bélgica, trouxeram uma enorme possibilidade de diagnósticos e de tratamento para esse difícil quadro clínico, às vezes incapacitante, sob a coordenação do professor Kenny de Meirtelr.
Foi publicado um estudo científico mostrando que a síndrome de fadiga crônica tem como causa principal uma alteração na flora intestinal, com o predomínio de bactérias altamente agressivas, fato este que pode ocorrer por inúmeras causas onde predomina: o estresse crônico; o uso de hormônios; antibióticos; corticoides; parasitoses; e transtornos alimentares.
O diagnóstico desenvolvido pelo professor Kenny mostra que esse desequilíbrio na flora intestinal leva a uma produção exagerada de toxinas que afetam o próprio intestino, o cérebro e as mitocôndrias, grandes geradoras de energia para todas as nossas células.
Neste mundo onde a população é levada a aceitar o estresse como algo normal em sua vida – e não como uma doença que ela é realmente – aliado a um uso indiscriminado de hormônios, todos nós devemos ficar atentos a esta situação de cansaço crônico, que gera tanto sofrimento e tanta desinformação.
Não deixe de consultar seu médico sobre esse assunto!